quinta-feira, 14 de julho de 2011

Caça furtiva ao javali

 
  


Perante o actual estatuto “híbrido” dos Guardas Florestais Auxiliares que os condiciona gravemente no que se refere às possibilidades de actuação no terreno e face à recente integração das Brigadas Florestais nos serviços da GNR, torna-se urgente tomar medidas que vão de encontro às reais necessidades de fiscalização no sector.

A prática de furtivismo, com especial incidência sobre o javali, tem vindo a sofrer um vertiginoso aumento, podendo mesmo dizer-se que neste momento se poderá estar a dizimar esta espécie.

Para isto têm contribuído como é sabido as “milharias” que recorrentemente se têm vindo a fazer e nas quais o Estado tem a maior quota parte da responsabilidade uma vez que é o responsável pela sua autorização e, a utilização de laços, que muitas vezes acabam inclusivamente por atingir “alvos” aos quais nem eram destinados ou ferir gravemente as suas vítimas, infligindo-lhes uma morte lenta e dolorosa.



No entender da Federação Portuguesa de Caçadores torna-se pois urgente, entre outras coisas, que a tutela reconheça de uma vez por todas uma maior atribuição de competências para os Guardas Florestais Auxiliares ou inclusivamente uma reformulação do estatuto profissional destes trabalhadores, que desempenham um papel fulcral em prole desta actividade.

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