quinta-feira, 14 de julho de 2011

Caça ao javali acaba no Tribunal

A
Associação de Caçadores do Monte de S. Veríssimo participou
criminalmente de um caçador na sequência de uma espera ilegal ao javali.






Uma espera ilegal ao javali acabou com uma participação no Tribunal Judicial de Ponte de Lima contra o alegado caçador.
A Associação de Caçadores do Monte de São Veríssimo, com sede em
Calvelo, concelho de Ponte de Lima, deu entrada, logo na abertura do
ano judicial, de uma participação crime contra um cidadão de nome S.
M., residente na freguesia vizinha de Anais, no mesmo concelho.
A Associação de Caçadores é gestora da Zona de Caça Associativa de S.
Veríssimo que engloba áreas das freguesias de Calvelo, Cabaços, Fojo
Lobal, S. Lourenço do Mato e Gaifar, todas no concelho de Ponte de Lima.

A
Associação de Caçadores alega que S. M. "espalhou no solo e junto a
dois pinheiros óleo queimado e comida a fim de atrair javalis e, ao
mesmo tempo, atenuar o odor humano para posteriormente proceder ao seu
abate".
O indivíduo em causa “pregou ainda na referida árvore ripas em madeira
para poder ter acesso à copa da mesma para se poder instalar
devidamente”.
Depois de tais preparativos, o participado "disparou dois tiros sobre um javali que para ali por ele fora atraído, abatendo-o".
Os factos remontam à noite de 23 de Maio, mas a participação crime só agora deu entrada no Tribunal.

A
Associação de Caçadores argumenta que S. M. "tinha a consciência que
estava em local onde lhe era e é vedado o acesso ao exercício de caça,
mas não se coibiu de o exercer".
Recorde-se que o participado não é nunca foi associado daquela
Associação ou sequer convidado para exercer actos venatórios na zona de
caça de S. Veríssimo.
Desta forma, incorre em contra-ordenações como a caça nocturna fora do
período de lua cheia, exercício de caça em zona à qual não tinha
legalmente acesso e exercício de caça sem ser titular de licença
especial.

Nenhum comentário:

Postar um comentário